Nas suas duas primeiras semanas de funcionamento regular, a Assembleia Legislativa só teve seis dias de sessões ordinárias, ou seja: em 14 dias consecutivos, os nobres deputados estaduais não “trabalharam” nem a metade.
Em duas semanas, isto é, em 14 dias seguidos, um trabalhador comum trabalha no mínimo 10 dias e, em alguns casos, como no comércio, 12 dias. E ainda é preciso lembrar que o expediente parlamentar é uma verdadeira moleza: das 15 às 18 horas, mas, eventualmente, termina bem antes, como nesta última quinta-feira, quando a sessão foi encerrada às 16h07 min.
Mas quem é que falou que deputado estadual é “trabalhador” comum?
O mais grave é que, nos seis dias “trabalhados”, nada de positivo saiu das sessões da Assembleia. E, para ajudar a enterrar mais um pouco a já crítica imagem do Poder, estourou um novo escândalo – o de um padre que recebe há 20 anos sem dar expediente.
Esta é a Assembleia que temos. Pior, impossível.
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