No esforço para justificar a decisão do prefeito Paulo Garcia (PT) de não exonerar Luciano de Castro mesmo depois que ele foi afastado da presidência da Comurg, o controlador-geral do Município, Edilberto de Castro Dias, afirmou ao jornal O Popular desta terça-feira que a decisão judicial que afastou Luciano exigia também que ele continuasse recebendo salário – o que não é verdade. Edilberto foi desmentido publicamente, na mesma matéria, pelo promotor Fernando Krebs.
O argumento do promotor é simples: qualquer funcionário comissionado da administração direta pode ser exonerado a qualquer momento, se for a vontade do prefeito, sem aviso prévio ou justa causa. Ou seja: se Luciano continuou a receber provimentos pagos pelo erário mesmo depois de arrolado como suspeito de participação em um esquema de corrupção, é porque Paulo Garcia (PT) assim o quis.
Ponto final, Edilberto.