Ao assumir a Secretaria estadual da Educação, Raquel Teixeira deu declarações depreciando a conquista do primeiro lugar no IDEB e garantiu que, para ela, o mais importante seria um certo “índice de felicidade dos professores” – expressão que ela inventou para simbolizar o seu suposto apreço pela classe.
O problema é que, para turbinar esse “índice”, um dos principais requisitos é o cumprimento das obrigações salariais do Estado com os professores, principalmente aquelas previstas em lei.
E nenhuma é mais simbólica que o pagamento do piso nacional da categoria, que subiu no início do ano para R$ 1.917 e até hoje não foi incorporado à folha de pagamento da Secretaria da Educação.
Os professores, claro, estão cobrando. Há também uma diferença inerente a quatro meses de 2013 em que o piso também não cumprido. Raquel já tentou sair pela tangente, alegando em uma reunião com a pelegada do Sintego que o assunto não é com ela e sim com a Secretaria da Fazenda e com o governador Marconi Perillo. Não adiantou. O “índice de felicidade dos professores” está indo para o brejo.