O portal da Assembleia Legislativa acaba de publicar a primeira prestação de contas da Verba Indenizatória paga aos deputados da atual Legislatura, por conta do mês de fevereiro.
Em tese, a Verba Indenizatória destina-se a “custear as despesas referentes ao exercício do mandato parlamentar”. Na prática, a VI, como é chamada. serve para complementar a remuneração mensal dos deputados – tanto que, há alguns anos, a Receita Federal tentou cobrar imposto de renda sobre o seu pagamento.
No mês de fevereiro, a prestação de contas da Verba Indenizatória dos 41 deputados estaduais mostra que eles se lançaram a uma verdadeira farra gastronômica em Goiânia, por conta dos cofres públicos. Virmondinho Cruvinel |(PSD), por exemplo, comeu no Saccaria e na Pizzaria Scarolla e cobrou da Assembleia. Lincoln Tejota (PSD) foi 7 vezes à Churrascaria Gramado, onde deixou R$ 2.649 reais em recursos do contribuinte goiano. Zé Antônio (PTB), em um mês, fevereiro, de 28 dias, gastou com R$ 4.390,00 com 34 restaurantes e lanchonetes, alguns repetidos. Jean Carlo (PHS) se esbaldou no Panela Mágica, no chiquérrimo L’Etoile D’Argent (uma conta de R$ 2.603,00 reais) e até num bufê de aniversários, o Aquarela Doces e Festas.
Mas tem muito mais. Bruno Peixoto (PMDB) deu preferência ao Cateretê. Lucas Calil (PSL), ao Empório Della e ao Quiosque, que tem várias unidades em Goiânia especializadas em vender chope da Brahma. Henrique Arantes (PTB), mostrou um perfil variado e gastou em 20 estabelecimentos, desde o Outback (várias vezes) até o McDonalds, passando pelo Paim, Bob’s, Burger KIing e a Pizzaria 110. Nédio Leite (PSDB) torrou R$ 3.792,00 em restaurantes como o Português Porto Cave e a choparia Thiosthi.
Em fevereiro, o recordista com despesas de “alimentação parlamentar” foi o peemedebista Paulo Cezar Martins – com R$ 8.594,00 em restaurantes como o Picanha na Tábua e o Sabor da Terra, onde queimou, de uma só vez, R$ 3.049,80; em outra duas vezes, no mesmo lugar, foram mais R$ 5.300,00).
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