Nas eleições de 2014, a equipe de marketing contratada pelo PMDB de Goiás tentou dar uma roupagem moderna à candidatura de Iris Rezende – um político que se identifica com práticas superadas e alheias ao nosso tempo.
Arregimentou, no mercado, profissionais encarregados de alimentar o site e as redes sociais do partido. O presidente do PMDB, Samuel Belchior, chegou inclusive a falar em “revolução digital” capiteaneada pelo peemedebismo goiano. Organizou-se um evento só para lançar o site, que Samuel prometia ser a principal ferramenta da oposição no Estado.
Era tudo lero-lero, conversa fiada. Balela.
Passadas as eleições, o site foi deliberamente entregue às moscas. O último post foi publicado antes do segundo turno, no dia 27 de outubro de 2014. De lá para cá, nenhuma linhazinha sequer. Na página há apenas um amontoado de escombros de uma candidatura ao Governo que não deslanchou.
Não precisava, mas o PMDB goiano assinou mais uma vez o atestado de partido analógico e avesso à modernidade.
Um partido que quer governar Goiás, mas não sabe como conduzi-lo ao futuro.