O pagamento no mês trabalhado não é uma conquista perdida. O parcelamento terá vigência até no máximo dezembro deste ano. Faz-se necessário diante da recessão da economia, que inevitavelmente tem reflexos sobre a arrecadação do Estado.
Há razão para o funcionalismo mostrar insatisfação? Só uma: o parcelamento foi anunciado pela Secretaria da Fazenda às vésperas do pagamento, atrapalhando o planejamento financeiro dos servidores. Faltou diálogo – que competiria à titular da Sefaz, Ana Carla Abrão Costa, a mesma que é alvo da insatisfação dos empresários por também não ter “conversado” (apenas comunicou) sobre a antecipação do recolhimento do ICMS do dia 15 para o dia 10.
A situação poderia ser pior, com atraso, não fossem as medidas de contenção de despesas adotadas a partir de novembro do ano passado, aplicadas em 1º de janeiro deste ano, com a redução do tamanho da máquina pública e corte de cargos temporários e comissionados.
A economia total neste ano de 2015 será de R$ 2 bilhões. Isso vai permitir a continuidade dos investimentos, a conclusão das obras em andamento e a realização de novas obras a partir de 2016.
O Governo de Goiás não inventou a crise. Ela é nacional, visível em todos os Estados e nas políticas pesadas de ajuste adotadas pelo Governo Federal.
Apesar da crise, Goiás continua gerando empregos e crescendo acima da média nacional. No primeiro trimestre deste ano, a expansão do emprego em Goiás foi de 1,01%, terceiro melhor resultado do País, com mais de 12 mil novas vagas preenchidas no Estado. Fomos um dos oito Estados (entre 26 e o DF) a registrar avanço no emprego.
A valorização do funcionalismo é marca das gestões de Marconi. Nunca se investiu tanto no servidor, com pagamento rigorosamente em dia dos salários, 13º salário pago no mês do aniversário, planos de cargos e salários, priorização do concurso público e incentivo total ao mérito e à formação e à qualificação.
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