sexta-feira , 27 dezembro 2024
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Isso é análise política? Fabiana Pulcineli diz que Vanderlan vai deixar de ser “galo bom” para virar “galo malvado”

Tem certas coisas que só acontecem em Goiás.

Em artigo publicado nas páginas nobres de O Popular, o maior jornal de Goiás, a repórter política Fabiana Pulcineli começa com uma piada sobre galos de briga para, em seguida, analisar a mudança de postura do empresário Vanderlan Cardoso – que era oposição e agora está se aproximando do governador Marconi Perillo.

A piada transcrita pela jornalista estaria sendo contada por Vanderlan e justificaria o seu auto-engano: até hoje, teria sido um político perfeito, coerente, defensor de ideias, mas a partir de agora estaria disposto a adotar uma linha mais pragmática e ser menos “bonzinho”.

Mas atenção, leitor. A piada não é a piada. A piada é o artigo como um todo, que se baseia em uma piada para fazer uma análise que é uma piada.

Vanderlan, para começo de conversa, nunca foi um “político perfeito, coerente, defensor de ideias” como ele se apresenta e Fabiana Pulcineli corrobora. Nada disso. Vanderlan é só um empresário que saiu do nada para vencer no mundo dos negócios e quis repetir a façanha na política, mas quebrou a cara, acumulando derrotas.

Nunca foi “galo bom”. E, da mesma forma, nunca será “galo malvado”. No máximo, é um “pintinho”. E de granja. Uma boa análise sobre o patético milionário de Senador Canedo foi escrita pelo jornalista Henrique Morgantini no Jornal Opção e pode ser lida neste link.

Enquanto isso, leitor, confira a piada inacreditavelmente transformada em mote da análise de Fabiana Pulcineli:

Para participar de um campeonato de rinha, um homem foi até um criador de galo famoso por ter os melhores animais e pediu: “Gostaria de saber qual dos seus galos é o bom.”

O vendedor respondeu, indicando o galo branco. O homem compra e vai embora, todo otimista com o resultado. Na competição, o homem solta o galo e três minutos depois, ele está estirado no chão, morto.

Muito nervoso, o homem retorna ao vendedor e pergunta, indignado: “Você não falou que esse galo era bom? Pois, ele só levou bicadas, não reagiu e morreu em três minutos de briga. Quero o meu dinheiro de volta.”

O vendedor rebate: “Mas o senhor perguntou qual era o bom. Respondi corretamente, era o branco. O malvado, forte pra rinha, é o preto.”

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