Em análise publicada no Jornal Opção, neste fim de semana, o calejado comentarista político Afonso Lopes repete a tese de outro analista do semanário, Henrique Morgantini, publicada na semana passada, e afirma que o prefeito Paulo Garcia (PT) “está muitíssimo longe do minimamente ideal”.
Escreve Afonso Lopes que “o prefeito de Goiânia teria que chegar a janeiro de 2016 com as contas totalmente equilibradas e com a máquina administrativa trabalhando sem problemas e a todo vapor, para deslanchar sua popularidade na primeira metade do ano e ter, assim, condições de exercer alguma influência como cabo eleitoral. Se conseguir fazer isso, vai beirar o milagre. Sua reforma administrativa, que deveria gerar uma economia este ano de 80 milhões de reais, já reduziu a previsão para míseros 30 milhões de reais. É muito pouco diante do tamanho das demandas. E quase a totalidade desses problemas de ajuste tem como origem a sua incerta e inconstante base de sustentação na Câmara dos Vereadores”.
O jornalista compara Paulo Garcia com o governador Marconi Perillo: “Observando-se a situação de Marconi e de Paulo Garcia é que se percebe a importância para o bom desempenho do Executivo manter uma boa base de sustentação nos Legislativos. O que existe de sobra em Marconi, faz uma falta danada para Paulo. Se quiser um reforço para esse argumento, inclua na lista a duríssima relação da presidente Dilma Roussef com o Congresso Nacional. Não é a toa que ambos, Dilma e Paulo, vivem momentos administrativos muito assemelhados. Já Marconi não precisa aumentar a sua base. Ao contrário, se perder um ou outro ele ainda terá plenas condições de administrar com certa tranquilidade política até 2018. É tudo o que ele quer”.
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