O promotor estadual Fernando Krebs é o responsável pela ação judicial que, após uma longa tramitação, terminou sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal e determinou a extinção do Simve – o serviço de voluntários da Polícia Militar que emprega 2.400 policiais.
Até a semana que vem, cumprindo a sentença do STF, o Governo do Estado demitirá todos os 2.400 integrantes do contingente do Simve.
A “vitória” de Krebs tem um elevado custo social. Primeiro, retira das ruas 2.400 policiais. Segundo, com uma única canetada, desemprega uma massa de trabalhadores equivalente a todos os empregos que foram gerados pela economia goiana no mês de abril, segundo os últimos dados do Ministério do Trabalho.
Krebs não é goiano. É do sul do país. É obstinado pela luta contra a corrupção, embora, às vezes, tenha colhido derrotas acachapantes, já tendo sido admoestado por juízes em função dos seus exageros e, em alguns casos, das suas excentricidades. Já pensou em se candidatar a senador pela oposição. Em um outro momento, chorou copiosamente na tribuna da Assembleia, ao receber o título de cidadão goiano outorgado por iniciativa do deputado peemedebista José Nelto.
Nas redes sociais, profissionais do extinto Simve têm se manifestado contra o promotor, inclusive com ameaças de “tiros na cabeça para ver se tem alguma coisa dentro”. Provavelmente, figura de linguagem, mas em termos inadequados.
O fim do Simve é o maior feito da biografia de Fernando Krebs. Pena que nem todos concordem.
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