Professores da rede de ensino de Aparecida de Goiânia, que estão em greve, não sabem mais o que fazer para convencer o prefeito Maguito Vilela (PMDB) a ouvir a categoria.
Desde a última quinta-feira (27 de maio), quando uma reunião foi desmarcada, os professores não receberam mais nenhum contato da prefeitura. “Nós estamos seguindo o prefeito Maguito em todos os eventos em que ele participava, mas a assessoria parou de divulgar a agenda. Então, nossa saída foi ficar na porta do trabalho dele”, conta Raque Salomão Morais, representante do Comando de Greve.
A solução foi armar barracas na porta da prefeitura, devidamente equipadas com redes, fogões e demais utensílios necessários à sobrevivência. Há cerca de 50 pessoas acampadas.
A categoria reivindica o pagamento do piso de R$ 1.917 para os professores, o enquadramento correto dos servidores administrativos no plano de carreira, o reajuste anual do vale alimentação e concessão de licença-prêmio, entre outros pontos.
A paralisação já dura pouco mais de um mês.