Ao contrário do que diz a secretária de Educação, Raquel Teixeira, que já repetiu inúmeras vezes que não há decisão sobre mudanças na gestão de escolas estaduais, o processo de introdução das Organizações Sociais na administração do ensino do Estado está em andamento acelerado e deve produzir resultados ainda neste ano.
Segundo Raquel Teixeira, ainda não haveria decisão sobre a mudança nas escolas estaduais: se através de Organizações Sociais, Parcerias Público-Privadas ou qualquer outro sistema.
Mas não é bem assim. Para contornar as resistência da titular da Educação, que é ideologicamente contra as OSs na gestão das escolas estaduais, o governador Marconi Perillo fez uma espécie de “intervenção branca” e criou uma força-tarefa, com integrantes de outras áreas do Governo como o secretário extraordinário Antônio Faleiros (que foi bem sucedido com a introdução das OSs como administradoras dos hospitais estaduais), e o presidente da GoiásParcerias, ex-senador Cyro Miranda, para implantar a gestão das escolas do Estado pelas OSs.
É certo: ainda neste ano, deverá ser feito o primeiro chamamento – inicialmente para entregar 31 escolas localizadas no Entorno de Brasília ao sistema de gestão das Organizações Sociais.
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