Um grupo formado por aproximadamente 40 professores da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia ocupa o plenário da Câmara Municipal desde a manhã da última quinta-feira. A categoria está em greve e tenta, há 38 dias, abrir canais de negociação com o prefeito Maguito Vilela (PMDB) para o atendimento da pauta de reivindicações, mas ainda não obteve sucesso.
O grupo é constituído por uma dissidência do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego), que não concorda com a maneira como o sindicato tem conduzido a negociação. Os professores exigem o pagamento do piso salarial, que é de R$ 1.917, o cumprimento da data-base, a atualização do valor do ticket refeição dos servidores administrativos da Educação e a suspensão do corte no ponto relativo a esses 38 dias de paralisação.
Não é a primeira vez que surge dissidência ao Sintego entre os professores em Goiás. Há pelo menos três anos, um grupo criou o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação (Simsed) e assumiu o protagonismo em negociações com a prefeitura. O Sintego e suas duas principais líderes, Bia de Lima e Ieda Leal, são usualmente tratadas pelos colegas como pelegas, cabo de chicote do PT, ou outro nome parecido.
O presidente da Câmara de Aparecida, Gustavo Mendanha (PMDB), informou que pediria a reintegração de posse do plenário da Casa e mandou cortar a água do prédio.
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