quarta-feira , 20 novembro 2024
Goiás

Primeiro Goiânia, agora Aparecida: Sintego é outra vez desmoralizado e desautorizado pelos professores

Com certeza não existe, em Goiás, um sindicato tão desmoralizado quanto o Sintego, que representa os professores. Talvez seja um caso extraordinário em todo o Brasil.

Na última terça-feira, um grupo formado por 40 professores de Aparecida de Goiânia ocupou o plenário da Câmara de Vereadores e anunciou que a liberação do prédio está condicionada à abertura de um novo canal de negociação com o prefeito Maguito Vilela (PMDB). Eles avisaram que o Sintego não os representa mais porque não concordam com a forma como as duas principais dirigentes da entidade, Bia de Lima e Ieda Leal, conduzem a articulação.

A gente já viu esse filme.

No início da gestão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), um grupo de professores rompeu com a peleguice do Sintego e formou o Sindicato dos Servidores Municipais da Educação (clique aqui para acessar o blog deles). Foram ignorados por muito tempo pelo prefeito, que só admitia negociar com Ieda e Bia, até que resolveram ocupar o plenário da Câmara de Vereadores (a cara de pavor do então presidente do Legislativo da Capital, Clécio Alves, foi impagável).

Ieda Leal e Bia de Lima são, acima de tudo, duas ferrenhas militantes do PT. Não é ilação: Ieda disputou mandato de deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores em 2010 e apoiou o ex-deputado Mauro Rubem em várias eleições. Bia de Lima tem relações estreitas com Neyde Aparecida, ex-deputada federal e hoje (vejam só, que coincidência) secretária municipal de Educação.

Paulo Garcia e Maguito Vilela preferem negociar com o Sintego porque sabem que Bia e Ieda não vão pressioná-los como pressionam o governador Marconi Perillo (PSDB). O expediente usual delas, quando se trata de prefeituras do PT ou PMDB, é fingir que negociam e que esperam, verdadeiramente, o melhor para categoria que representam.

O teatro das duas sindicalistas fajutas está se aproximando do fim. A rebelião dos professores em Goiânia e a dissidência aberta em Aparecida mostra que o Sintego virou um arremedo de sindicato, que não se dá respeito e por isso não é respeitado. Está com os dias contados. E o peleguismo da dupla também.

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