Tem “odor de formol”.
É assim que o analista político Henrique Morgantini, do Jornal Opção,avalia o PMDB goiano, mais uma vez prestes a bancar novamente uma candidatura de Iris Rezende, agora a prefeito de Goiânia.
Formol, como se sabe, é uma substância usada para conservar cadáveres.
Segundo Henrique Morgantini, ao contrário do PSDB, em Goiás o PMDB vive mergulhado em uma interminável agenda negativa – cujo maior exemplo, neste momento, é o processo de expulsão do bilionário Júnior Friboi.
Já o PSDB discute políticas públicas, através do governador Marconi Perillo, que até tem a sua candidatura a presidente da República cogitada. “Comparar com a agenda semelhante do principal partido antagonista, o PSDB, é um bom exercício para criar uma régua, um parâmetro. A agenda política do PSDB goiano pode ser uma aula de soberba e com até algumas pitadas de delírio, mas ainda assim é coerente com o que a legenda e seus integrantes têm desenvolvido no Estado ao longo dos anos. O PSDB pode exagerar nas ambições, mas conquistou o direito à hipérbole”, escreve Morgantini.
A “hipérbole”, no caso, é a candidatura presidencial de Marconi. E, quanto a agenda negativa peemedebista, “somente um apaixonado ficaria cego o bastante para perceber que Júnior Friboi era uma peça decisiva no processo de renovação e reoxigenação do partido”, conclui o analista.
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