Em um longo editorial, o Jornal Opção analisa a decisão do governador Marconi Perillo de buscar um novo parâmetro para a Educação pública, em Goiás, através da implantação de um sistema de gestão das escolas estaduais através de Organizações Sociais.
Segundo o Jornal Opção, o sucesso das escolas militares, administradas pela PM, é um forte indicativo de que, caso venham a ser administradas por OSs, as escolas da rede estadual vão mesmo melhorar a qualidade do ensino em Goiás. “Em Goiás, 19 escolas públicas são geridas pela Polícia Militar, que, como se sabe, não é especialista em Educação. Por que deu certo? Por um motivo prosaico, mas fundamental: nas escolas ditas militares — aliás, os uniformes e a disciplina camuflam a realidade, pois são menos militarizadas — há aulas todos os dias e o conteúdo das matérias é exposto corretamente”, analisa o semanário.
O jornal diz acreditar que a secretária da Educação, Raquel Teixeira, jamais se posicionaria contra a implantação de OSs nas escolas estaduais, já que a expectativa é que o ensino estaria fadado a melhorar: “A professora Raquel Teixeira disse recentemente que tem 68 anos e é uma defensora da escola pública. Tem razão. Mais do que isto, Raquel Teixeira é uma estadista, uma das mais qualificadas gestoras educacionais do país. É séria, íntegra e competente”, complementa o editorial.
Mas,no final do texto, o Jornal Opção arremata: “Mas Raquel Teixeira é contra a implantação das OSs na Educação? Comenta-se que é. Mas a verdade é outra. Patrulhada no seu ambiente, a universidade, a secretária às vezes reluta. Raquel Teixeira não é contra a adoção das OSs na Educação — exceto quando aceita o patrulhamento ideológico de seus pares. Porém, a função de Marconi Perillo, eleito pelo voto popular, é pressionar para que se saia do lugar (sobretudo do comum) e se faça as coisas mais rapidamente, como ocorreu na área de Saúde. As OSs dinamizaram o setor e já estão chamando a atenção do país para Goiás; ressalte-se que o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, mais conhecido pela sigla Crer, tornou-se referência para o governo federal, dirigido pela petista Dilma Rousseff, que o recomenda como modelo para outros Estados”.
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