Os atuais prefeitos da maioria dos municípios goianos revelam, quase que unanimemente, uma inaptidão comum para a arte de governar que deve levar a um desastre eleitoral em 2016 – para quem está atualmente no poder e vai tentar a reeleição ou eleger o sucessor.
De um extremo a outro, não há uma obra de importância, em Goiás, tocada sob responsabilidade de uma Prefeitura. Prefeitos de grandes cidades mal conseguem limpar as suas ruas, que vivem a rotina do mau atendimento médico para a população e asfalto esburacado.
A desculpa esfarrapada, repetida monotonamente, é uma só: a falta de recursos, em decorrência de supostos cortes nas transferências obrigatórias e de queda na arrecadação. Na verdade, a incompetência, o despreparo e a falta de visão é que justificam a proliferação de más administrações que iguala grandes e pequenos municípios, de ponta a ponta no Estado.
Nas 20 maiores cidades do Estado, somente o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, que é do PMDB, tem chance de fazer o seu sucessor (Maguito está no segundo mandato e não pode mais se reeleger). Nos restantes, incluindo Goiânia, Anápolis, Trindade, Quirinópolis, Rio Verde, Caldas Novas, Luziânia, Itumbiara, Formosa, Catalão, Goianésia, Porangatu, Mineiros, Senador Canedo e por aí afora, o cenário é de desgaste e de deterioração acelerada da imagem dos atuais gestores – que integram uma das piores safras de administradores municipais de toda a história do Estado.
2016 será uma eleição de renovação total em Goiás.