A ausência da secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, que viajou para passar duas semanas na Coreia do Sul, abriu espaço para dois movimentos importante na no espaço jurisdicional teoricamente entregue a ela.
Primeiro: o governador Marconi Perillo, segundo informa a coluna Giro, de O Popular, nesta quinta-feira, assinou decreto nomeando o secretário extraordinário Antônio Faleiros como seu assessor especial para tratar da inserção das Organizações Sociais na gestão de escolas da rede estadual. O Diário Oficial já publicou a nomeação. Há quem veja no decreto uma espécie de “intervenção” no encaminhamento do processo de transferências da rede de ensino estadual para as OSs, que estaria correndo riscos pela falta de entusiasmo da atual titular da Secretaria da Educação com a ideia.
Segundo: um grupo de deputados estaduais da bancada governista negociou com a direção do Sintego e conseguiu um acordo para encerrar a greve dos professores – sem qualquer participação de Raquel Teixeira. Foram definidas datas para o pagamento do piso salarial e acertado que a greve, que entrou em um inédito “recesso” de férias, será oficialmente encerrada no dia 3 de agosto, em uma assembleia já convocada pelos grevistas. No início da greve, o Jornal Opção publicou uma nota especulando sobre o possível interesse de Raquel Teixeira em estimular a paralisação, como forma de pressionar o Governo para atender as reivindicações e aliviar a tensão entre elas e o sindicato.
Pelo sim, pelo não, há quem diga que Raquel Teixeira está sendo atropelada pelos fatos.
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