Foi o governador Marconi Perillo, pessoalmente, e não qualquer assessor, quem elaborou e executou a bem sucedida estratégia de comunicação quee elevou a inauguração do Hospital de Urgências Otávio Lage à condição de assunto dominante em Goiás e também símbolo positivo da atual administração do Estado.
Marconi, e mais ninguém, concebeu a ideia de promover uma série de visitas – 12, no total – ao novo hospital, antecedendo a sua inauguração oficial. Em vez de um evento único, o governador ganhou mais de um mês ocupando o espaço de ponta da mídia estadual, ou seja, através do que a coluna Giro, de O Popular, neste sábado, chamou de “inauguração fatiada”.
As 12 visitas chefiadas por Marconi, levando gente de todos os setores da sociedade, poderiam ter sido amplificadas ainda mais caso o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, tivesse acompanhado a iniciativa e se desdobrado em convites a médicos, anestesistas, alunos e professores de faculdades de Medicina e outras instituições – mas Leonardo Vilela, uma espécie de peixe morto do Governo, não se mexeu e se limitou à condição de mero acompanhante das comitivas formadas pelo governador para vistoriar o novo hospital que será inaugurado nesta segunda.
Na reta final para a entrega do Hugol, o secretário de Saúde também poderia ter instalado um gabinete provisório no hospital, para chamar ainda mais atenção para a obra, mas… deixou tudo passar em brancas nuvens.
Mas nem isso empanou ou prejudicou o resultado alcançado pela estratégia de comunicação montada por Marconi. Deu tudo certo.
O Hugol começa a funcionar nesta segunda-feira com um dos maiores e mais bem montados hospitais do país, mas, sobretudo, como representação icônica de uma administração criativa, antenada com os anseios sociais e moderna.