Em uma análise dura e objetiva, o comentarista Henrique Morgantini volta a escreve no Jornal Opção sobre o senador Ronaldo Caiado e o seu esforço para fechar uma aliança com o PMDB e ser o candidato apoiado pelo partido a governador em 2018.
Morgantini define Caiado como “um político sem lugar no processo partidário brasileiro que, como já foi dito aqui antes, destrói as pontes que atravessa. Com isso, se isola e isola ainda mais o já isolado DEM. A cada dia que um prefeito deixa a legenda, Caiado se torna um totem cuja base política é surfar numa crise política envolvendo Dilma e o governo federal. Qualquer melhora do quadro nacional, Caiado perde o único discurso que sempre teve, sempre tem: o de desconstruir quem tenta erigir alguma coisa. Seja em Goiás, seja no Brasil”.
Para o jornalista, a aproximação entre Caiado e Iris Rezende resultou em uma “união infeliz” que “já não deu certo em 2014 (Caiado venceria as eleições mesmo longe de Iris e Iris perderia igual mesmo sem Caiado) e agora volta a causar burburinhos e desequilíbrio nas articulações partidárias para 2016”. A aproximação com Iris seria uma jogada interesseira de Caiado por que, para ele, “estar próximo de Iris é carimbar o seu passaporte para entrar na disputa ao governo na sucessão de Marconi Perillo”.