A superintendente do Procon Goiás, Darlene Araújo, afirmou nesta quarta-feira que o aumento no preço do combustível praticado em Goiânia no último dia 23 de julho foi considerado abusivo e que houve alinhamento entre pelo menos 70% dos postos de gasolina na Capital.
Com base nessa investigação, o Procon vai protocolar, até esta quinta-feira (dia 30), Ação Civil Pública no Judiciário com pedido de liminar que pede a redução do preço dos combustíveis e encaminhará à Delegacia do Consumidor as informações levantadas. O Ministério da Justiça também será acionado para apurar suspeita de formação de cartel.
Segundo Darlene, entre a imensa maioria dos postos da Capital a variação de preço é inferior a 2%. Apenas dois estabelecimentos em Goiânia estão vendendo etanol a R$ 1,89, por exemplo. Todos os outros estão na faixa dos R$ 2,61.
“O que foi constatado pelos técnicos do órgão é que na venda deste produto (etanol hidratado), considerando uma variação de apenas R$ 0,03 (três centavos) para mais ou para menos, 72,27% dos postos praticavam preço semelhante, reduzindo com esta concentração de preços a possibilidade de escolha do consumidor e prejudicando a livre concorrência”, informa o Procon.