Em entrevista à rádio CBN Goiânia, o secretário extraordinário Antônio Faleiros disse não ter os números exatos, mas acredita que “mais de uma dezena de Organizações Sociais já pediram qualificação à Secretaria da Casa Civil para se habilitar ao chamamento para a gestão das escolas estaduais”.
Já a secretária da Educação, Raquel Teixeira, tem passado outra versão: até agora, diz ela, nenhuma OSs teria se interessado pela proposta de assumir a gestão de escolas estaduais – e sequer buscado informações sobre o assunto.
Na sua entrevista, Antônio Faleiros acrescentou que Goiás é um dos Estados mais avançados em matéria de legislação para a atuação das OSs e, que por isso, não é difícil formar essas entidades com vistas a atuar na área da Educação.
Segundo o secretário extraordinário, o desafio enfrentado pelo governo do Estado, quando repassou os hospitais estaduais para as OSs, foi muito maior do que o que se apresenta para as escolas estaduais. “Gerenciar um hospital é infinitamente mais complicado do que administrar uma escola, por maior que seja. Por exemplo, um hospital lida mensalmente com a compra de 5 mil itens, já uma unidade de ensino não chegar nem próximo a isso”, garantiu Antônio Faleiros. Ele acha que, assim que o chamamento para a Educação for aberto, haverá um bom número de OSs interessadas em participar.