As eleições para a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás serão realizadas em 27 de novembro próximo e seguem normas eleitorais estabelecidas pela instituição que procuram equalizar as oportunidades a todos os candidatos – assim como determina a legislação para as eleições gerais do país.
Tal como a Justiça Eleitoral, a OAB-GO proíbe publicidade dos candidatos antes do registro das chapas, que se dará em época bem próxima à data das eleições. Isso quer dizer, portanto, que, por ora, qualquer propaganda visando a promover nomes para disputar cargos na instituiçõe é irregular e extemporânea e, em consequência, ilegal.
Mas o candidato da oposição à presidência da OAB-GO, Lúcio Flávio, está burlando ostensivamente as regras eleitorais da entidade. Depois de lançar um site de promoção pessoal, disfarçado como de responsabilidade dos “amigos do Lúcio Flávio”, ele abusa de expedientes para veicular o seu nome, slogan e até as cores adotadas pela campanha.
Com produção profissional, estão sendo distribuídos panfletos convidando advogados para uma “feijoada” em Anápolis, no dia 22 vindouro. Mais uma vez, tanto a arte quanto a comilança estão sendo atribuídas aos “amigos do Lúcio Flávio”, como estratégia para driblar a regulamentação da Ordem. Mas as cores da campanha e o logotipo oficial com o nome de Lúcio Flávio estão lá.
O subterfúgio é claro e incomoda porque, quem quer dirigir uma instituição como a OAB-GO, deveria evitar lançar mão de expedientes moral e eticamente questionáveis.