A Câmara Municipal de Goiânia precisa fazer licitação para óleo de peroba com urgência.
O vereador Divino Rodrigues (Pros) pediu a palavra na sessão plenária desta terça-feira para lamentar a falta de dinheiro da prefeitura de Goiânia para quitar dívidas com instituições filantrópicas conveniadas à administração. Trata-se de uma dívida que se arrasta desde o ano passado e que, segundo o responsável por uma destas instituições, gira em torno de R$ 12,7 milhões.
Curioso é que, se o dinheiro sumiu da prefeitura, um dos responsáveis é o próprio vereador Divino.
O Ministério Público descobriu, há poucos meses, que ele havia nomeado uma série de servidores fantasmas no município. Entre eles a esposa e o pastor da igreja que frequenta.
Eunice Filonones Alves dos Reis e Gassen Mohamad são dois dos 129 funcionários que recebiam provimentos da Comurg sem dar expediente, segundo denúncia do promotor Fernando Krebs.
Falando em fantasmas, Divino foi um dos políticos citados na Operação Poltergeist, fato que o levou a ser denunciado pelos crimes de peculato – desvio de dinheiro público – e por integrar organização criminosa.
Ou seja: se falta dinheiro público para ações prioritárias, o vereador é um dos culpados.
Fazer proselitismo em defesa de instituições filantrópicas é muita cara de pau.