A coluna Giro, em O Popular, denuncia em sua nota principal a ação do senador Ronaldo Caiado, Iris Rezende e a bancada do PMDB em Brasília (principalmente o deputado federal Daniel Vilela) para prejudicar a Celg, com fins puramente eleitoreiros.
“A oposição não quer a privatização da Celg para evitar a injeção de até R$ 3 bilhões no caixa do governo de Marconi – o Estado é dono de 49% da estatal”, diz o titular da coluna, Jarbas Rodrigues Jr., lembrando em seguida que “Ao setor produtivo interessa é a Celg retomar sua capacidade de investir na expansão e qualidade da rede elétrica”.
Jarbas dá detalhes: “O governo estadual e a oposição liderada pelo PMDB e pelo DEM agora se confrontam em novo embate: a emenda que converte a dívida da Celg D de dólar para real pela cotação de janeiro, o que a reduziria em até R$ 450 milhões, praticamente o montante a ser investido pela empresa neste ano. Esta redução também eleva o valor de mercado da Celg. Articulada pelo governador Marconi Perillo e pelo ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), com resistência de Joaquim Levy (Fazenda), a emenda foi incluída na MP 665, que aumenta imposto dos bancos. O senador Ronaldo Caiado (DEM), Iris Rezende e bancada do PMDB conseguiram retirá-la, num acordo com o governo federal para aprovar a MP dos bancos”, revela o jornalista.
Segundo Jarbas Rodrigues Jr., com forte apoio do setor empresarial goiano, que se reuniu neste fim de semana com o governador Marconi Perillo e condenou publicamente sabotagem comandada por Caiado, Iris e peemedebistas em Brasília, “a emenda será reapresentada na MP 667, do setor elétrico. O governo mobiliza empresários e bancada para evitar nova manobra da oposição”.