Já está claro que a principal dificuldade a ser enfrentada pelo Programa de Inovação e Tecnologia do Estado de Goiás, que será lançado neste dia 2, será a falta de compreensão e entendimento sobre o que é… inovação.
Exemplo: o jornalista Jarbas Rodrigues Jr., que assina o espaço mais importante da imprensa goiana, a coluna Giro, em O Popular, acha que é um “contrassenso” o governo do Estado investir R$ 1,5 bilhão (ele escreveu erradamente R$ 1 bilhão) no Inova Goiás, em tempos de crise. A opinião do colunista aparece na pergunta do dia, que ele fez ao secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto.
Mas, na resposta,Thiago Peixoto, repôs as coisas no lugar e explicou didaticamente a Jarbas: “Precisamos virar a página no discurso do ajuste fiscal. A crise é uma realidade, mas tem de ser vista também como oportunidade. Nesse momento de dificuldade no País, é preciso buscar saídas criativas. Fomos forçados a sair da zona de conforto e o Inova Goiás vem para dar perspectiva de agenda pós-crise. A ideia é fomentar e incentivar os projetos inovadores de 35 mil empresas no Estado”.
Inovação, nos moldes propostos pelo Inova Goiás, é a proposta de incentivar a geração de novas tecnologias, em centros de excelência que vão funcionar em todo o Estado, e fazer a transferência para a prática diária das empresas goianas. Ou seja: é um programa simples, porém revolucionário, destinado a dar a Goiás a melhor plataforma de ciência e tecnologia do país. É, na verdade, uma estratégia de desenvolvimento econômico.
Absolutamente, não é “contrassenso” em tempos de crise – mesmo porque todos os recursos estão assegurados, até 2018, por vinculações constitucionais e fundos de investimentos do Estado e da União, além de previstos no Plano Plurianual e nas LDOs.