domingo , 24 novembro 2024
EleiçõesGoiás

Apagado e sem propostas, desafio de Wilder é justificar o seu mandato de senador e a sua vontade de disputar a reeleição em 2018

O senador Wilder Morais, que atraiu pela primeira vez os holofotes do noticiário político ao deixar o DEM e se filiar ao PP, enfrenta um desafio: político apagado e sem propostas, ele precisa justificar o mandato senatorial que ganhou na bandeja, sem disputar eleições, e viabilizar a sua reeleição em 2018 – desejo que já manifestou.

Afinal de contas, quem consegue explicar por que Wilder é senador, o que faz no Senado e, pior ainda, por que deveria ser reeleito para mais oito anos na Câmara Alta? O que tudo isso – que é muito para qualquer político – significa para Goiás?

Wilder, como se sabe, assumiu o Senado após a cassação de Demóstenes Torres, do qual era primeiro suplente dentro da tradição de indicação de milionários para o posto. Aí veio o destino e ele colheu louros onde o titular do mandato amargava a desgraça.

Mas, como senador, Wilder continuou sendo o que sempre foi: um empresário bem sucedido. É provável que uma pesquisa indique que a população sequer saiba da sua existência. Nunca apresentou uma ideia, um projeto, nunca assumiu uma posição capaz de justificar a sua presença em uma instância legislativa que simplesmente se constitui na mais importante da nação.

Chamou a atenção, agora, pela primeira vez, ao mudar de partido – saiu de uma legenda hoje praticamente nanica, o DEM, e transferiu-se para o PP, a sigla mais envolvida em corrupção depois do PT, tanto que até os dois deputados federais pepistas de Goiás, Sandes Júnior e Roberto Balestra, estão denunciados ao Supremo Tribunal Federal por receber recursos desviados pelo petrolão.

O que há pela frente, para Wilder Morais? A resposta é uma só: justificar o mandato e a vontade de se reeleger ou comprar uma eleição tranquila para deputado federal. Ou, em último caso, aceitar novamente uma suplência senatorial, no caso de uma candidatura do governador Marconi Perillo, e torcer para que se repita o bom negócio que fez no passado, com Marconi indicado para um Ministério ou mesmo eleito a um novo cargo executivo depois dos primeiros quatro anos no Senado.

Artigos relacionados

Goiás

Goiás violento: mulher agride mãe idosa após discussão em Anápolis

Violência Uma mulher é investigada por agredir a própria mãe idosa. O...

Goiás

Goiás violento: homem matou o namorado e vendeu o carro dele

Violência Um homem identificado como Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, é...

Eleições

Tião Peixoto é eleito vereador de Goiânia com 5.724 votos. Veja a lista com os eleitos

FATO Sebastião Peixoto (PSDB), volta à Câmara Municipal de Goiânia, após vencer...

Eleições

Diego Sorgatto vence as eleições em Luziania-Go, com 24.550 votos

Prefeito eleito Diego Sorgatto, foi reeleito para mais um mandato em Luziânia-Go....