“Tenho sentido do coração dele uma vontade de não ser candidato. Acho que devemos seguir o coração. Se ele não quer ser candidato, não deve ser. Isso é definitivo? Não. Tem muita água para correr”.
Esta declaração é do ex-deputado estadual Samuel Belchior (PMDB), que disse ao jornal Opção que o ex-governador Iris Rezende (PMDB) não quer ser concorrer à prefeitura de Goiânia em 2016. Mas, como ele mesmo diz: “Isso é definitivo? Não”.
Você, leitor querido deste blog, já ouviu essa história uma centena de vezes. Já deve inclusive ter se cansado dela.
Na hora H, convocado pelo povo, Iris descerá do pedestal e se entregará aos braços da população para o sacrifício de administrar o futuro da nossa cidade mais uma vez. Ou então ele vai fazer como fez em 2010: dará uma entrevista dizendo que, numa madrugada qualquer, ajoelhou-se ao pé da cama e ouviu um chamado divino para ser candidato. É a sua penitência servir ao povo de sua cidade, do seu Estado.
Agora, cá entre nós: em pleno século XXI… a gente é obrigado a aguentar uma conversa fiada dessas?