No final de 2014, o principal hobby do deputado federal Daniel Vilela (PMDB) era esculhambar o ex-governador Iris Rezende.
Está tudo documentado pela imprensa: Daniel dizia que a candidatura de Iris ao governo havia sido “um erro” e que, sem renovação, o PMDB não duraria muito tempo. Dizia também que Iris não deve ser candidato a prefeito de Goiânia em 2016, sob risco de entrar pela história pela porta dos fundos, como um derrotado (Rádio 730 AM, 13 de novembro de 2014). A imprensa também noticiou a resistência de Daniel em pedir votos para Iris na campanha ao governo (Diário da Manhã, 16 de junho de 2012) e ausência da família Vilela – Daniel, Maguito e Leandro – ao ato de lançamento da candidatura do velho cacique ao Palácio das Esmeraldas (Tribuna do Planalto, 22 de junho de 2014).
Um ano depois, o jornalista Marcus Vinícius Faria Felipe – aquele mesmo que foi preso no mês passado por porte ilegal de armas, por dar tiros para o alto na sua residência e por usar um carro da Assembleia para fins particulares – escreve no Diário da Manhã que a candidatura de Daniel à presidência do PMDB tem apoio do irismo.
Só pode ser piada, né?