A disputa pela presidência do diretório estadual do PMDB está congelada, enquanto quem decide as coisas no partido não dá a sua palavra final sobre qual nome deve ser o escolhido. Ou seja: enquanto Iris Rezende não se pronunciar, nada acontece e não se saberá qual dos quatro candidatos colocados até agora receberá a unção do velho cacique peemedebista – José Nelto, Daniel Vilela, Naílton Oliveira ou Sandro Mabel.
O PMDB em Goiás não dá um passo sem a mão de Iris, que já provou – a última vez dolorosamente, como foi o episódio da natimorta candidatura de Júnior Friboi a governador – ser o dono da legenda sem nenhuma oposição ou contestação.
Iris, matreiramente, ainda não deu nenhum sinal sobre quem prefere para dirigir o PMDB estadual. Bem ao seu estilo, ele queria a permanência do atual presidente, Samuel Belchior, que, no entanto, cascou fora para cuidar dos seus negócios imobiliários. Suspeita-se que Iris não tenha predileção por nenhum dos nomes apresentados até agora: José Nelto seria incendiário e desagregador; Daniel Vilela, inexperiente e não confiável; Sandro Mabel mais interessado em curtir a vida adoidado depois que vendeu por mais de meio bilhão a sua fábrica de biscoitos; e Nailton de Oliveira por ser Nailton de Oliveira, isto é, alguém muito inexpressivo para o cargo.
Que nome teria Iris no bolso do colete?