Em artigo no Diário da Manhã, no qual tenta justificar o trabalho que faz em Brasília para impedir a privatização da Celg, o senador Ronaldo Caiado afirma por três vezes que “Goiás quebrou”.
A frase lembra o principal mote da fracassada campanha de Iris Rezende em 2014: “Goiás acabou”, dizia o velho cacique peemedebista. Como os eleitores não tinham essa percepção, já que o governo do Estado funcionava em situação de plena normalidade, com a folha do funcionalismo e os pagamentos em dia, o resultado foi o que se viu, ou seja, Iris sofreu a maior derrota dentre todas as eleições que disputou com o governador Marconi Perillo.
Ao repetir o falatório de Iris, Caiado, é claro, também não apresenta provas de que “Goiás quebrou”. Mais uma vez, são palavras ditas sem a preocupação de confirmação através de documentos ou informações fidedignas. O senador não cita um número, um raciocínio, só se resume a repetir que “o Estado está falido”. Portanto, é difícil acreditar no senador. Que, aliás, nunca primou pela coerência ou pela preocupação de só falar a verdade.