Em mais um artigo publicado no caderno de opinião do Diário da Manhã, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Ismar Estulanos, despeja ataques e agressões pesadas contra o tradicional grupo OAB Forte, que há mais de 20 anos administra a instituição.
O linguajar de Ismar Estulano é violento e assustador. A impressão que se tem é que ele guarda mágoas pessoais profundas em relação à OAB Forte, que o levam a deixar de lado o equilíbrio e a partir para ataques caluniosos, já que carecem de qualquer documentação comprobatória. A certa altura, ele chama a OAB Forte de “organização criminosa”. Onde já se viu tamanho descontrole?
Ismar Estulano Garcia é conhecido nos meios jurídicos por ter escrito um livro em que lista 28 argumentos a favor da aceitação de depoimentos prestados por pessoas que já morreram, no processo penal, através da psicografia, como elemento de prova judicial.
A atual campanha à OAB-GO, que terá eleições em 27 de novembro próximo, é uma das mais acirradas da história da entidade. Três chapas disputam a preferência dos advogados goianos: Flávio Buonaduce, representante da OAB Forte; Lúcio Flávio Paiva, indicado pelo grupo de Leon Deniz; e o atual presidente, Enil Henrique, que deseja permanecer no cargo.
Mas, entre as três chapas, o clima é de relativo respeito e paz, com o embate se centrando em propostas para o futuro da advocacia em Goiás. O que chama a atenção nos artigos de Ismar Estulano Garcia é o desvario, com um palavrório altamente belicoso e até mesmo colérico, fugindo completamente ao compromisso com o bom senso que seria uma obrigação em uma eleição classista de peso como a da categoria dos advogados goianos.