Em entrevista publicada na edição desta segunda-feira do jornal Diário da Manhã, o governador em exercício, José Eliton, defendeu a permanente abertura de espaços para a criatividade enquanto caminho efetivo para superar os entraves impostos pela crise econômica nacional e consolidar o crescimento em bases inovadoras para o presente e o futuro. “Queremos que Goiás seja referencial na formação do saber, não apenas em transmissão de saber”, disse.
Na entrevista conduzida pelo jornalista Helvécio Cardoso, o governador em exercício se declarou um entusiasta do programa Inova Goiás que, segundo avalia, propiciará ao Estado condições para um novo salto de desenvolvimento e para a inserção definitiva do estado no mundo tecnológico.
“Algumas culturas aprenderam a copiar um produto e alavancar a economia por meio da cópia, observando a dinâmica do negócio. Outros estão optando pelo caminho de ser o primeiro a efetivamente induzir novas tecnologias. O que queremos para Goiás é que tenha essa capacidade”, avalia o governador em exercício na entrevista ao DM.
José Eliton explicou que o Inova Goiás envolve um modelo chamado Rotas de Desenvolvimento. “Queremos criar polos de excelência nos diversos setores da economia. Todo esse estrutural será coordenado pelos institutos tecnológicos que já temos, em funcionamento ou em construção”, afirma. Ele disse que pretende chegar até o final de 2018 com 30 Itegos no Estado, em mais de 100 municípios. “A ideia é construir um sistema para dar qualificação e um salto qualitativo para o estado avançar”, observa.
O governador em exercício disse que o programa Inova Goiás prioriza a iniciativa privada, o poder público e a academia. “Mas, no mundo moderno, temos que abrir espaço para fomentar a capacidade criativa”, cita ele ao especificar que a meta é triplicar o número de patentes.
Segundo Eliton, “patente pode ser criada em laboratório, com alta tecnologia de pesquisa, ou numa garagem, transformando a capacidade criativa em algo produtivo. Quando há incentivos do governo para fazer essa ponte damos perspectiva a esse cidadão”.