Em análise na edição desta semana, o Jornal Opção faz um retrospecto dos “golpes” aplicados por Iris Rezende em aliados que acreditaram nele e foram deixados na rua da amargura.
“Iris não abre espaço. Embora nunca tenha lutado capoeira, ele é campeão de rasteira”, afirma o Jornal Opção, citando como exemplo Henrique Meirelles, Júnior Friboi, Mauro Borges e Henrique Santillo”, que caíram na conversa do velho cacique peemedebista e terminaram anulados dentro do PMDB.
Segundo o semanário, Iris “tem um estilo camaleônico, pelo qual um sim parece não e um não parece sim”.
Um exemplo definitivo é apontado pelo jornal: “Peemedebistas pensaram que, em 2014, depois de tantas derrotas, o PMDB iria se renovar. Júnior Friboi, acompanhado pelo pai, visitou Iris Rezende em seu escritório e perguntou, de cara, se ele seria candidato a governador e ouviu um não como resposta. Júnior Friboi saiu de lá, pôs o bloco na rua e passou a conversar com os líderes do partido na capital e no interior. Em pouco tempo, dada sua capacidade de persuasão — sinônimo de estrutura —, havia se transformado no pré-candidato a governador pelo PMDB. Mas o que não sabia que, pouco depois de ter sugerido que não seria candidato, o decano peemedebista começou a convocar peemedebistas para visitá-lo em seu escritório. A todos, com seu velho e eficiente estilo enviesado, perguntava, quase respondendo, se deveria ser candidato a governador. Vários peemedebistas, com espírito de servo, saíam dos encontros espalhando a boa nova: Iris Rezende seria candidato a governador. Júnior Friboi demorou para perceber o efeito da rasteira. Quando acordou de uma espécie de transe, estava no chão, não era mais candidato, não era mais pré-candidato e nem mesmo tinha importância para o PMDB. Iris Rezende confirmava aquilo que, no fundo, todos sabiam: era candidatíssimo a governador. Assim como será candidato a prefeito de Goiânia em 2016”.