Ao contrário do que apregoam os comunicólogos da Prefeitura de Goiânia, a redução do horário de expediente para os servidores municipais não é um medida bem sucedida em outras cidades onde foi adotada.
A partir do próximo dia 16, segunda, por determinação do prefeito Paulo Garcia, a Prefeitura de Goiânia só irá funcionar das 7 horas da manhã até as 13 da tarde, com o objetivo de economizar nas despesas com energia, telefone, combustíveis e até cafezinho.
A redução do expediente tem sido adotada em outros municípios, porém nenhum do tamanho de Goiânia – somente cidades pequenas, como Vila Velha, Avaré, Araraquara, Resende, Rio Claro ou, no máximo, Palmas, a capital do Tocantins, que, no entanto, tem menos de 300 mil habitantes. Goiânia tem mais de 1 milhão e 600 mil.
No caso de Rio Claro, no interior de São Paulo, a Justiça obrigou a Prefeitura local a retomar o expediente normal. A decisão entendeu que a diminuição do período de atendimento dos serviços municipais estava prejudicando os cidadãos e principalmente as crianças, nas escolas e creches municipais.
Entre os servidores, a redução do expediente também causou polêmica – já que foram criadas duas categorias de funcionários, uma delas recebendo o mesmo salário por menos tempo de trabalho.