Completou onze dias, nesta quarta-feira, o período de acefalia do PMDB de Goiás, que está sem presidente por causa da guerra entre aliados dos ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela. A reportagem do Jornal Opção afirma que a crise ainda deve se estender por muito tempo porque não há sinal de trégua por parte de nenhum dos dois lados.
“Ninguém se entende dentro da legenda e não há quem se disponha sequer a conversar. O deputado estadual José Nelto, por exemplo, chegou a marcar uma reunião com líderes peemedebistas, mas cancelou a agenda diante da prenúncio de falta de quórum mínimo”, diz o texto. “Enquanto isso, a guerra corre solta nos bastidores. Em Brasília, iristas e maguitistas travam uma batalha inglória junto à cúpula nacional do PMDB para indicar a comissão provisória, que vai comandar o partido em Goiás por 90 dias para renovar a executiva estadual”.
O Opção afirma que Iris conta com a simpatia do ex-senador José Sarney para tomar o comando do PMDB. Já Maguito, cujo candidato à presidência do partido é o seu filho e deputado federal Daniel Vilela, tem o apoio do vice-presidente da República Michel Temer.
“Um fato, porém, é definitivo: o PMDB vive no Estado uma situação de partido nanico, numa guerra de manobras rasteiras que está desintegrando, numa grande fogueira de vaidades, a legenda que já foi a mais poderosa e articulada de Goiás”, completa a reportagem.