Se imaginava que o meio político engoliria calado a sua traição ao prefeito Paulo Garcia (PT), o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) caiu do cavalo.
A experiente jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, lembrou no Twitter que, em 2013, Agenorzinho defendia aumento de 33% no IPTU – muito acima, portanto, da inflação – e cobrava “senso de responsabilidade” dos vereadores para aprovar a proposta na Câmara Municipal.
Fabiana também postou o link de uma reportagem da época sobre a movimentação do vice-prefeito, assinada pela repórter Márcia Abreu. Veja as declarações de Agenor que foram publicadas no texto: “Existe momento para ser político e para fazer o que é necessário. No final quem paga a conta é o contribuinte que precisa de CMEIs, de Cais com melhor atendimento, de recolhimento de lixo mais eficiente”.
O tempo passou e hoje o vice-prefeito usa a proposta de aumento de IPTU, elaborada por Paulo Garcia, como gatilho para promover o rompimento entre o seu partido (PMDB) e a administração municipal. O jogo é claro: o PMDB quer poupar o seu candidato a prefeito em 2016, Iris Rezende, dos desgastes da gestão do PT.