Em artigo no caderno de opinião do Diário da Manhã, neste domingo, o advogado e professor Éliton Marinho diz que a linguagem desrespeitosa de Lúcio Flávio, que se referiu aos seus adversários como “cadáveres insepultos”, mostra que ele não está preparado para dirigir a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás.
Éliton Marinho disse que se assustou ao presenciar, em um debate entre os candidatos à OAB-GO – Lúcio Flávio Paiva, Flávio Buonaduce e Enil Henrique – o palavrório desrespeitoso empregado por um deles, no caso Lúcio Flávio.
Segundo conta o advogado, Lúcio Flávio se referiu a todos os membros da chapa da OAB Forte como “cadáveres insepultos”, que estariam “assombrando a advocacia goiana”.
“Uma pessoa que pretende dirigir a OAB-GO deveria ter mais cautela e cuidado com a língua”, diz Éliton Marinho. “Principalmente porque, ao plantar sementes de ódio e desunião, está fomentando a sua própria amargura futura”, entende. “Como é que, atacando advogados com tal virulência, uma chapa à OAB-GO poderá mudar para melhor a advocacia goiana, como se propõe?”, pergunta, ainda.
Éliton Marinho, que integra a chapa da OAB Forte, se declara indignado por ter sido chamado de “cadáver insepulto”, já que sustenta a própria família, há 20 anos, com os recursos oriundos do trabalho de advogado. Ele considera as expressões utilizadas por Lúcio Flávio como insultuosas não só para ele, mas para toda a categoria profissional.