Não é só Goiânia, leitor amigo, que está abandonada. O Paço Municipal, “casa” do prefeito Paulo Garcia, está em situação pior. Neste início de semana, a Justiça, atendendo a uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual, mandou intimar a Prefeitura para que resolva em 90 dias os “problemas estruturais nos edifícios, falta de manutenção e limpeza do sistema do ar-condicionado e ausência de engenheiro responsável pela obra”.
A decisão da desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis obriga Paulo Garcia a promover “adequação da obra e das edificações do Paço Municipal já concluídas às normas de proteção contra incêndio, definir o responsável técnico junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), promover a adequação da limpeza externa das janelas que estejam acima de dois metros, comprovando a regularização da proteção dos servidores que executem o serviço e adequar a limpeza dos sistemas de ar-condicionado, mediante contratação de empresa para realização da limpeza periódica do sistema central de climatização”.
O mais grave: ao apresentar defesa no processo, a Prefeitura alegou que está com a manutenção em dia, mas… era mentira. Uma perícia comprovou que a falta de zero era total e constatou a “ausência de luminárias e sinalização de emergência nos blocos B, C e D; ausência de formação de brigada de incêndio, de instalação de fitas antiderrapantes nas escadas que são saídas de emergência, instalação de tampas nas tomadas elétricas do piso das secretarias; problemas na instalação e falta de manutenção e limpeza de ar-condicionado e ausência de engenheiro tecnicamente responsável pela obra de construção do Paço”.