Os jornais repercutem nesse sábado a principal frase do discurso de posse do novo presidente da Comurg, o advogado petista Edilberto Dias de Castro: ““Não vou sair daqui processado”, prometeu Edilberto na sua fala. Os últimos cinco gestores do órgão – todos do PMDB – foram alvo de denúncias do MP e processos na Justiça. A principal acusação é de fraude em licitações, segundo informa nota na coluna Xadrez, no diário O Hoje.
Os sucessivos escândalos na Comurg, desde a gestão de Iris Rezende até hoje, renderam volumosos processos em andamento na Justiça Estadual, a partir de denúncias formuladas pelo Ministério Público e ajudaram a comprometer irremediavelmente a imagem do órgão e da administrador de Paulo Garcia. Iris foi menos atingido. A Comurg transformou-se em um antro de corrupção.
O resultado: em vez de providenciar um gestor experiente e profissional para a Comurg, que tem características executivas complexas, Paulo Garcia nomeou um advogado sem nenhum currículo na área – e que, para piorar as coisas, vem de um órgão, a Controladoria Geral do Município de Goiânia, cujo trabalho acaba de ser rebaixado no ranking nacional da transparência dos municípios, elaborado pela Controladoria Geral da União (caiu do 10º para o 13º lugar entre as capitais brasileiras).