Simpatizantes dos candidatos Lúcio Flávio e Enil Henrique protagonizaram uma baixaria no Cel da OAB Goiás no final de semana passada. Alguns mais exaltados quase saíram no tapa. Nas redes sociais, um grupo acusa o outro de ter iniciado a confusão.
Em nota, a chapa de Flávio Buonaduce repudiou a briga e disse que o episódio desrespeita as regras de funcionamento do clube.
Veja abaixo:
NOTA OFICIAL CEL OAB/GO
O candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás, advogado e conselheiro da Ordem Flávio Buonaduce, juntamente com toda a chapa OAB Forte, vem a público manifestar repúdio aos atos infames praticados ontem no Clube de Cultura, Esporte e Lazer da OAB/GO, indignos e impróprio a um advogado e completamente ilícito porque desrespeita as regras de funcionamento do CEL.
É preciso deixar claro que o Clube foi construído pelos advogados e sua gestão é feita em benefício dos advogados. Não se pode modificar o regulamento pelo grito, muito menos colocar em risco um um patrimônio classista tão duramente conquistado. Obviamente, pelo próprio perfil democrático da Ordem, se permite fazer campanha dentro das dependências do clube, mas isso não significa extrapolar em atitudes desrespeito as norma de convivência, numa vergonhosa arruaça.
Somos a única categoria profissional com preceito constitucional de defender e zelar pela ordem jurídica do Estado democrático de direito; nosso trabalho é defender a lei, os direitos e buscar a justiça; obrigação que nos impõe o dever de não nos imiscuirmos no erro, de preservar nossa conduta, de sermos exemplo para a sociedade.
Há muitos anos a advocacia goiana vem construindo sua história que até agora só deixou um legado de respeito, honradez e credibilidade. Nenhum advogado hoje, sob qualquer pretexto pode vilipendiar nosso nome.
Queremos reafirmar que antes de uma disputa classista, existe o interesse da advocacia; no decurso do processo eleitoral subsiste um patrimônio físico e moral; muito além do voto há uma função social, uma instituição cujo papel transcende a própria classe para servir à sociedade.