A pergunta da coluna Giro, em O Popular, nesta quarta-feira, é para o presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, e é feita em forma de ironia:
“O PSDB começou o ano como protagonista para a eleição de Goiânia. Corre o risco de se tornar coadjuvante?”, questiona Jarbas Rodrigues, titular da coluna Giro.
E, de fato, no começo do ano, o PSDB era pura efervescência em torno do lançamento de um candidato aglutinador para disputar a Prefeitura de Goiânia. Nomes não faltavam: Delegado Waldir, Jayme Rincón, Fábio de Sousa, João Campos, Giuseppe Vecci e assim por diante. Orgulhosamente, o partido garantia que seria o fio condutos das próximas eleições na capital, refletindo a força conquistada com as sucessivas vitórias de Marconi Perillo para o governo do estado.
Mas o final de ano é melancólico para o PSDB. Nenhum dos candidatos tucanos decolou. Para piorar, os demais partidos importantes da base aliada se posicionaram para disputar a Prefeitura da capital. O PSD, que também tem muitos nomes (entre eles os dos deputados Virmondes Cruvinel e Francisco Júnior), o PTB (com o ex-deputado Luiz Bittencourt) e o PP (com Sandes Júnior, de novo).
À pergunta sobre se o PSDB está sendo reduzindo à condição de coadjuvante, Afrêni Gonçalves tentou responder assegurando, sem muita convicção, que o partido terá candidato. E, em tom depressivo, acrescenta: “Mas essa candidatura será decidida por consenso entre os pré-candidatos ou por prévias até março. Só não haverá candidatura de bolso de colete”.