Poucos governantes, no país, dispõem de um aparato de comunicação tão caro – e pago pelos cofres públicos – e com uma equipe tão volumosa também custeada pelo contribuinte – quanto o prefeito Paulo Garcia. Mas os resultados são desastrosos: o prefeito e a Prefeitura de Goiânia padecem de uma péssima imagem, que em algumas pesquisas chega a ser avaliada com menos de 5% de aprovação entre os cidadãos goianienses.
Por que a comunicação de Paulo Garcia não funciona? Ou melhor: por que funciona ao contrário, contribuindo a cada dia para aumentar a taxa de reprovação e de impopularidade do prefeito?
São 5 agências de publicidade contratadas pelo Paço Municipal, uma delas, a Cantagalo, do marqueteiro Renato Monteiro, com verba anual de R$ 10 milhões. Isso mesmo: R$ 10 milhões, por ano.
Mais: Paulo Garcia tem um secretário de Comunicação, o radialista Edmilson Santos, exaltado no portal da Prefeitura como dono de “uma vasta experiência em comunicação”. A Secom municipal tem orçamento milionário, dezenas de comunicólogos e funcionários, mas, ainda com a cobertura das 5 agências de propaganda, não consegue tirar o Paço Municipal da sua permanente agenda negativa.
Como se vê, a “a incompetência operacional” que consome a gestão de Paulo Garcia e apontada pelo comentarista Afonso Lopes como a razão de tantos problemas com as obras da Prefeitura de Goiânia, também alcançam a área de comunicação.