É muito ruim o clima no diretório estadual do PMDB para a primeira reunião da comissão provisória do partido, que acontece às 10 horas desta segunda-feira, na sede administrativa da legenda (que fica em frente ao Centro de Convenções).
A Comissão, presidida pelo deputado federal Pedro Chaves, tem a árdua missão de preparar a eleição para escolher o próximo presidente do PMDB até fevereiro de 2016. Antes disso, tem que formar pelo menos 50 diretórios municipais. Quem diria: o maior partido de oposição em Goiás não tem sequer 50 diretórios nos 246 municípios goianos.
Mas a tarefa mais difícil que Pedro Chaves tem pela frente é pacificar a guerra entre os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela, que existe desde 1998 mas chegou, na atual conjuntura, ao seu ponto mais crítico. Ambos não conversam mais entre si e lançam mão de todas as armas ao alcance para tomar o comando do PMDB.
É claro que essa crise toda deve prejudicar o partido nas eleições municipais do ano que vem. Como bem disse o deputado estadual José Nelto em entrevista à coluna Giro desta segunda-feira, a guerra entre iristas e maquinistas chegou à base.
Será que o partido sobrevive? Um novo capítulo da história do PMDB começa a ser escrito hoje. E pode ser o posfácio.