Responda-nos uma pergunta, leitor: se o seu filho estivesse doente, você esperaria um ano para aplicar-lhe medicação?
Pois foi isso que fizeram o deputado Daniel Vilela (PMDB) e o Governo Federal com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), cujo objetivo era, em tese, proteger empresas e funcionários da crise econômica – quase um ano depois que o período de turbulência já havia começado.
“A maioria das empresas que pensavam em adotar alguma medida para minimizar o problema já tinha feito”, explicou ao jornal O Popular, nesta quinta-feira, o assessor-executivo do Conselho de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Nelson Aníbal.
Não à toa, a adesão ao PPE em Goiás foi nula. Nenhuma empresa requereu cadastro junto ao Ministério do Trabalho. Um fiasco que Daniel Vilela terá de compartilhar com a presidente Dilma Rousseff, a quem apoia.