quinta-feira , 18 julho 2024
Goiás

“Não podemos fechar os olhos: escolas militares apresentam resultado bem melhor que o das não militares”, diz professor da UFG em O Popular

Em artigo na página de opinião de O Popular, o professor da UFG e ex-diretor da superintendência do ensino médio da Secretaria estadual de Educação, Fernando Pereira, critica os movimentos – inclusive dentro da universidade – que se opõem à introdução das organizações sociais na rede de Educação do Estado e também os colégios militares.

“Na universidade, ouvimos o tempo todo contra a militarização das escolas, fechando os olhos para o fato de que são poucas as escolas militares e que o resultado que elas apresentam é bem melhor do que os das não militares. Isso explica a grande procura dessas escolas pela sociedade”, reconhece Fernando Pereira, em uma atitude, digamos assim, corajosa, já que o patrulhamento ideológico dentro da academia costuma ser implacável com quem não comunga o pensamento esquerdista atrasado.

Para o professor, “não dá para simplesmente ser contra a militarização em apresentar uma alternativa à altura. Não defendo as escolas militares, pois dirigir escolas não é função das forças de segurança. Mas para exigir a saída dos militares da educação, nós civis temos de criar modelos de escolas que deem bons resultados. As escolas de ensino médio de tempo integral que estão sendo implantadas em Goiás podem vir a ser esta alternativa. A universidade também tem o dever de apresentar modelos que deem resultado e não apenas resistir a qualquer proposta”, escreve Fernando Pereira.

Ele ainda acrescenta que, “o mesmo modo, não podemos ser simplesmente contra as OSs, um modelo em gestação, que pode dar certo. A nossa universidade poderia contribuir na sua construção, fazendo nosso papel de formuladores de uma política educacional que possa melhorar o combalido sistema de ensino. A educação brasileira precisa tanto de ajuda e de novas experiências que possam melhorá-la, e quem sabe algumas OSs consigam trazer a inovação que fará com que as escolas funcionem e que nossos alunos consigam aprender um pouco mais. No fundo o que interessa é apenas isto: a aprendizagem das nossas crianças e jovens que hoje tem deixado muito a desejar, tanto nas escolas públicas como nas particulares”.

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