Depois que a quarta escola estadual – dessa vez o Instituto de Educação, em Goiânia – foi “ocupado” por supostos manifestantes contrários à adoção do modelo de gestão da rede de ensino pública pelas organizações sociais, a Secretaria estadual da Educação reagiu com uma nota acusando a manipulação do movimento.
A secretária Raquel Teixeira, na nota, afirma “que respeita a manifestação quando vem de alunos e pais e reitera que sempre esteve aberta ao diálogo”. Mas… ela entende que toda mudança provoca apreensão, porém “condena de forma veemente a manipulação dessas dúvidas por sindicatos, partidos políticos e outros grupos, incluindo ativistas profissionais de outros estados”.
A nota informa, ainda, que “o projeto de gestão compartilhada do governo de Goiás é único, e vai garantir que professores e diretores se dediquem exclusivamente ao ensino e aos alunos. As escolas vão permanecer 100% públicas e gratuitas, os professores efetivos terão todos os diretos assegurados, já os professores contratados pelas OSs passarão por uma seleção pública, serão registrados pela CLT e terão piso salarial e garantias trabalhistas, como férias, 13° salário e fundo de garantias. E os recursos aplicados serão os mesmos”.