Os “ocupantes” das quatro escolas estaduais, em Goiás, que dizem “protestar” contra a adoção do modelo de gestão por organizações sociais, na verdade não sabem dizer ou explicar porque são contra ou não concordam com o projeto.
Há suspeitas de que, liderando os “ocupantes”, estão sindicalistas, membros de partidos políticos (PC do B) e até mesmo ativistas profissionais, que teriam vindo do Paraná e de Curitiba – segundo denuncia a secretária da Educação, Raquel Teixeira, no portal online de O Popular.
Se defendessem de fato uma educação melhor e mais democráticas, esses “ocupantes” deveriam estar nas ruas protestando contra o corte bilionário que a presidenta Dilma Rousseff impôs ao orçamento do Ministério da Educação para 2016: nada menos que R$ 9,42 bilhões foram suprimidos dos gastos da “pátria educadora” e vão deixar as universidades federais, os institutos federais e tudo o mais que depender de repasses do governo federal na lona.
Isso, sim, é que seria protesto de verdade.