Matéria do jornal O Estadão aponta que, no pedido de afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresenta indícios de pagamento de propina a Emival Caiado, primo do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). A ‘molhadura’, aponta o texto, seria em em troca da aprovação de outra operação do FI-FGTS, investimento gerido pela Caixa com dinheiro dos trabalhadores.
“Trata-se do aporte de R$ 571 milhões para a empresa de energia eólica do Grupo Rialma, que pertence a Emival Caiado, primo do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). O valor correspondia a 49% da empresa”, informa o jornal O Estadão. “No cumprimento do mandado de busca e apreensão realizado na empresa foi encontrada em uma agenda de 2014 uma anotação, na folha do dia 20 de março do ano passado, que mencionava a quantia de R$ 600 milhões para o senhor Emival Caiado, junto com honorários de 3% do valor para Eduardo Cunha e Fábio Cleto e um registro denominado mensal de R$ 20 mil”, segue o texto.