Em 2015, o PMDB demonstrou mais uma vez a sua extrema dificuldade para se renovar. A quinta derrota consecutiva para Marconi Perillo (PSDB) levou algumas figuras do partido a pregar mudança de práticas e em postos de comando, mas o fato é que o PMDB fechou o ano com a escolha de Iris para presidir o diretório estadual.
O peemedebismo mostrou também que continua refém do capital eleitoral de Iris. A legenda precisa que o velho cacique se candidate a prefeito para tentar, pelo menos, manter a sua bancada de vereadores na Câmara Municipal. Sem Iris, o PMDB vira japonês na disputa pela prefeitura e pelas vagas no Legislativo.
Junto com Iris vêm as velhas ideias atrasadas de sempre, que não cativam mais os eleitores e que fariam mal para Goiás, se fossem postas em prática. O PMDB, em síntese, passou 2015 preparando o terreno para perder mais eleições no futuro.