Iris Rezende, o político mais longevo da história de Goiás, tem o péssimo hábito de abandonar cargos públicos para os quais foi eleito para disputar mandatos novos. Foi assim, por exemplo, quando ele renunciou ao cargo de prefeito em 2010 para concorrer ao governo e quando renunciou, com o mesmo propósito, ao Senado em 1998.
No ano que vem, ele vai se apresentar como postulante à cadeira de prefeito de Goiânia. Mas será que, próximo de completar 90 anos, Iris vai levantar-se da cadeira mais uma vez para se candidatar ao Palácio das Esmeraldas?
Na edição deste domingo do Diário da Manhã, o jornalista Helvécio Cardoso, um dos mais experientes analistas políticos de Goiás, poupa o leitor da angústia e responde à pergunta: “Tenham certeza que ele vai querer. Política é a razão da sua vida. Fora dela, nada mais faz sentido para ele. Não lhe interessa ficar fico. Ele já é rico, podre de rico. O poder e a glória não são compráveis. É o que ele mais deseja. Vaidade? Sim, vaidade”.